Essa comissão, engloba outras áreas distintas, mas que, trabalhando em conjunto, oferecem bastante frutos à Diocese. Como faz bem para nossa espiritualidade, quando nos deparamos com uma Igreja Católica, aliás, que se pode distinguir das demais com facilidade devido a sua arquitetura, a arte presente nela, os símbolos, ou seja, só o fato de olhar para a Igreja nos coloca em estado de oração, de contemplação.
Dentro da Igreja tudo nos remete ao centro, Jesus em seu tabernáculo. Nas paredes está a história contada por meio de ícones. A Via Sacra e os vitrais. Porém, existem algumas igrejas, em que é necessário que alguém de confiança lhe confirme que esta, de fato, é uma igreja católica, pois sua construção não fala por si mesma, não transmite, não evangeliza, é muda.
Tais construções estão aparecendo devido a “criatividade” de algumas pessoas, que provavelmente entendem muito de construções, engenharia, arquitetura, mas nada de Liturgia. Portanto, sempre que algo for construído, reformado, não apenas construções, mas também confecção de alfaias, velas, vasos sagrados e etc, o Ordinário deve consultar a Comissão diocesana de Arte Sacra, como podemos ver no artigo 146 da Sacrosanctum Concilium:
“Para emitir um juízo sobre as obras de arte, os Ordinários de lugar consultem o parecer da Comissão de Arte Sacra e, se o caso o requerer, de outras pessoas particularmente competentes, assim como também das Comissões a que se referem os art. 44, 45, 46. Os Ordinários vigiarão com todo o cuidado para que as alfaias sagradas e obras preciosas, dado que são ornamento da casa de Deus, não se alienem nem se arruínem”.

Texto: cveritatis.com.br

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