Siga-nos nas redes sociais:

 
Testemunho : O dízimo em minha vida

O dízimo em minha vida

Tenho aprendido que sem devolver meu dízimo, retiro de mim a responsabilidade de fazer prosperar a missão evangélica da minha Igreja. Sou Mônica, tenho 28 e sou paroquiana da Paróquia e Santuário Nossa Senhora das Candeias. Há quase dois anos tenho feito a experiência de ser dizimista. Já havia tentado em outras ocasiões exercer a minha fidelidade, mas não obtinha sucesso porque não priorizava o dízimo.

Ser dizimista só foi possível, a partir do momento que tomei a consciência de como essa devolução é importante para que a missão evangelizadora seja possível. Sabemos que Deus não precisa de nosso dinheiro, mas, nesta terra, para que essa missão chegue à tantas pessoas, é contundente a necessidade desse dinheiro. Pois tornamos mais possível a disseminação da Palavra de Deus.

Tem muita gente que diz que a Igreja é rica, e argumentando isso, deixa de fazer sua parte. Acredito que ter isso como desculpa é uma maneira de tirar de si a responsabilidade de contribuir com a evangelização. É desonesto acreditar que por a Igreja receber incentivos, ela seja desobrigada em receber o dízimo de seus fiéis. Devolver a décima parte, como nos ensina a Bíblia, é muito mais que abrir mão do dinheiro. É permitir que através da fé e desse desprendimento material, nos sintamos protegidos pelo Senhor. Não pela quantia, mas por acreditar que sendo fiel, o nosso Pai Celestial nos compensará muito mais. E muitas vezes essa compensação não vem somente através de uma vida financeira equilibrada.

No começo deste ano, eu senti muita dificuldade em devolver o meu dízimo. É válido dizer aqui que não é fácil abrir mão de um valor que eu poderia usar em tantas outras coisas (e isso é o que pensa maioria de nós). Comecei a faltar com a minha parte. E em certo encontro, ao conversar com a coordenadora diocesana da Pastoral do Dízimo, relatei para ela sobre a minha dificuldade, porque eu estava com dívidas demais e tinha um agravante maior: eu não estava recebendo o meu salário completo, pois sempre pegava dois ou três adiantamentos. Ela, em seu discernimento e sabedoria me olhou e disse: “minha querida, faça a experiência de quando receber seu dinheiro, seja qual for a quantia, retirar PRIMEIRO o que é de Deus. Faça isso. E pode ter certeza que dará certo”. E deu. Naquele mesmo mês fiz o que ela me sugeriu e senti uma grande alegria – que para mim já foi uma grande graça.

Olha, meus amados, eu poderia dizer para vocês, que por devolver meu dízimo, a minha vida financeira está completamente equilibrada e que não me falta nada, como muitas denominações cristãs propagam por aí. Mas preciso lhes contar que a experiência do dízimo em minha vida vai além desse equilíbrio financeiro que todos procuram ao devolvê-lo. Pois antes mesmo de eu devolver a quantia, esse gesto passa pela minha percepção do quão é necessária e valiosa a minha atitude para a evangelização. Pois, antes de tudo, eu almejo o céu. Almejo Deus. Almejo ver o mundo rendido aos seus pés. E para isso, o pouco que dou se torna muito (nunca o suficiente), com o gesto de todos os outros que fazem o mesmo.

Jamais será fácil devolver a nossa parte. Jamais será fácil levar à frete esse compromisso. Muitas vezes dói mesmo. Mas, isso é mais que uma obrigação. É uma atitude honesta e honrosa com a nossa Igreja e com o nosso Deus. É um sacrifício válido para a continuidade da missão que nos aproxima da divindade maior. Daquele que É. Hoje e sempre a minha PRIMEIRA PARTE é para o Senhor.

  Sobre Mônica Valle Jornalista, coordenadora da Pastoral da Comunicação da Paróquia Nossa Senhora das Candeias e membro da Missão Kairós Tempo de Graça.            

Publicado : 14/07/2016

 
Indique a um amigo
 
 
Notícias relacionadas

Fale com a cúria

Newsletter
CADASTRE SEU E-MAIL e receba notícias atualizadas da Diocese de Camaçari

Copyright © Diocese de Camaçari. Todos os direitos reservados