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Quaresma é tempo de oração, jejum e caridade

Centenas de fieis participaram hoje (04/03) da missa da Quarta-feira de Cinzas realizada na Catedral São Thomaz de Cantuária presidida pelo bispo Dom João Carlos Petrini. Na oportunidade, o bispo diocesano lembrou a importância da quaresma para os cristãos. “São quarenta dias nos quais devemos nos preparar para poder mergulhar e viver a profundidade e a grandeza deste acontecimento que é a vitória de Jesus sobre a morte.  Vamos acompanhar Jesus no deserto, onde ele enfrentou o demônio e diversas situações e saiu glorioso”. Também foi lançado oficialmente a Campanha da Fraternidade 2014 cujo tema é Fraternidade e tráfico humano e o É para a liberdade que Cristo nos libertou (Gl 5,1).

QUARESMA 

    A Quarta-feira de Cinzas é o dia que, para a Igreja Católica de rito latino, marca o início da Quaresma. É um dia de jejum e abstinência depois do carnaval. Por que a Igreja chama este dia de Quarta-feira de Cinzas? A explicação é do Bispo de Rondonópolis (MT), Dom Juventino Kestering. “O início da Quaresma cai sempre numa quarta-feira, e se diz ‘Quarta-feira de Cinzas’ por que os cristãos são chamados a se reunirem nas comunidades, e a Igreja faz o rito de colocar as cinzas sobre a cabeça [dos fiéis] dizendo: ‘convertei-vos e crede no Evangelho’, para mostrar o caminho que o cristão deve seguir no período da Quaresma”, esclarece o bispo. Dom Juventino explica ainda que a Quarta-feira de Cinzas é um dia de jejum e abstinência, e também de sacrifícios. “Um dia de quem se põe a caminho para se preparar para celebrar a Páscoa do Senhor”, afirma. Neste período, a Igreja no Brasil celebra também a Campanha da Fraternidade, com o objetivo de despertar a solidariedade de seus fiéis em relação a um problema concreto que envolve a sociedade brasileira. O bispo de Rondonópolis destaca que, este ano, o tema da Campanha é muito importante: “A Fraternidade e o Tráfico Humano”, que trata sobre “as raízes do mal” que permanecem na sociedade. “Vender as pessoas, negociá-las, iludi-las, prometer um emprego, mas, depois, ver que se trata de um antro de prostituição. Existem situações em que se tira a vida da pessoa para tirar seus órgãos e servir a outros. Todas essas questões, muito graves, que quase não aparecem, mas estão aí no ‘submundo’, a Igreja Católica teve a sua ‘profecia’ no sentido de transformar isso em um tema da Campanha da Fraternidade”, explica Dom Juventino. Para vivenciar este tempo quaresmal, a Igreja indica alguns caminhos. “Primeiro, lembrarmos que estamos na Quaresma, um tempo de voltarmos para Deus, para a confissão, para uma conversão, para o perdão, para transformar nossa vida em uma vida mais honesta. Mas, ao mesmo tempo, viver a Campanha da Fraternidade, refletir sobre esse tema, fazer com que ele seja divulgado. E também a preparação para a Páscoa. A Quaresma tem o sentido de chegar na Páscoa. E para chegar a ela, o cristão é chamado a fazer um caminho, e esse caminho chama-se o tempo da Quaresma, tempo da fraternidade”, afirma o bispo.

 
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