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ESPERA

Meus caríssimos amigos e amigas, Se a primeira palavra que a liturgia do Advento nos diz é “desejo ardente” de um bem infinito, a segunda palavra é “a espera confiante”. Nosso coração é feito de espera. O camponês que plantou milho espera a colheita. Ela depende do trabalho que ele fez para preparar a terra e para plantar a semente, mas depende do sol e da chuva no tempo certo, na medida justa, e esta não é uma habilidade do camponês, mas é algo que ele espera. Toda a vida é feita de um admirável entrelaçamento da nossa iniciativa, da liberdade que nasce do nosso coração e se empenha em algo que consideramos importante e de algo que não depende da nossa capacidade. Se a nossa espera se limitas às coisas que podemos fazer ou comprar, somo muito pobres humanamente, nunca poderemos nos lançar para além das nossas limitadas possibilidades. A espera tende a um bem infinito que poderá nos alcançar quando menos esperamos, como um belo dia de sol nos alegra e facilita a nossa vida e, no entanto, não fizemos nada para que acontecesse. É certamente sinal de inteligência viva manter o coração aberto para a categoria da possibilidade que ultrapassa nossos limites. O tempo do Advento nos convida a preparar o nosso coração para encontrar o que o nosso coração mais deseja, e que, na maioria das vezes, nós não mais esperamos, porque nos parece fora do nosso alcance. Podemos confiar a nossa vida à infinita possibilidade do Mistério que a criou e a ama e pode conduzi-la à felicidade.

+João Carlos Petrini

Bispo de Camaçari

Presidente da CEPVF da CNBB

     

 
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