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Foto: Bruno Marques – Canção Nova
CNBB lança texto-base e encontros para o Mês da Bíblia 2021

A Edições da Conferência Nacional do Brasil (CNBB) publicou o texto-base e os encontros bíblicos para o Mês da Bíblia deste ano.


O tema de 2021 é a Carta de São Paulo Apóstolo aos Gálatas. Lema é: “pois todos vós sois um só em Cristo Jesus” (Gl 3,28d).


Os dois  subsídios foram encaminhados pela Comissão Episcopal Pastoral para a Animação Bíblico-Catequética da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB). Eles têm o objetivo de auxiliar as comunidades e paróquias no aprofundamento bíblico, na preparação e vivência do Mês da Bíblia 2021.


Na apresentação do texto-base, o arcebispo de Curitiba (PR), presidente da Comissão Episcopal Pastoral para a Animação Bíblico-Catequética da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil, Dom José Antônio Peruzzo, diz que se “o leitor ou leitora se mantiver atento, ser-lhe-á possível encantar-se com a sua Igreja”.


“Verá que problemas nunca faltaram. E que belas experiências de fé sempre se multiplicaram”, completou.


Autor e texto-base


Professor da PUC Goiás, Joel Ferreira é o autor do texto-base do Mês da Bíblia 2021.

Segundo ele, a Carta aos Gálatas, apresenta fortes traços teológicos e doutrinais. É uma das melhores reflexões bíblicas sobre a liberdade humana. A carta fala sobre a força libertadora da fé em Jesus Cristo.


A partir do Batismo e do revestimento de Cristo, todos somos “filhos de Deus” em unidade, defendeu Ferreira.


O professor explica que a Carta aos Gálatas aborda especialmente dois temas.

O primeiro é o conflito no início do cristianismo. Ele envolvia judeu-cristãos e gentio-cristãos. “Os judeus convertidos ao cristianismo queriam que os gentios guardassem duas leis: a da circuncisão e a do puro/impuro”, explica.


Uma só unidade em Jesus Cristo


De acordo com o especialista em Sagrada Escritura, essas leis vinham da cultura e dos costumes judaicos.


Ele conta que o apóstolo Paulo ficou do lado dos gentios. Paulo enfrentou as lideranças da Igreja para que os gentios fossem cristãos livres das amarras judaicas.

“Isso foi resolvido num encontro em Jerusalém. Pedro, Tiago e João ouviram a Paulo, Barnabé e Tito. Entraram num acordo para que os dois grupos se respeitassem e entendessem a liberdade em Cristo. O importante era terem a unidade”, disse.


O segundo tema refere-se a um “Hino Batismal” transcrito por Paulo, conhecido por outros grupos dos cristianismos originários.


“Nesse Hino se diz que todos os cristãos são filhos de Deus pela fé em Jesus Cristo, porque todos foram batizados e se vestiram de Cristo. Então, são colocadas três assertivas: a) não há judeu nem grego; b) não há escravo nem livre; c) não há homem e mulher; pois todos são UM só em Cristo Jesus (Gl 3,26-28)”, explica.


De acordo com o professor, essas três afirmativas serão o foco mais forte do mês da Bíblia porque abordam, dentro das comunidades, as questões de etnias (raças) e religiões, o problema das contradições sociais e, por fim, a questões relacionadas às mulheres.


“A proposta do mês da Bíblia é que as comunidades possam superar as contradições porque todos formam uma só (unidade) em Jesus Cristo”, apontou.

Fonte: Canção Nova

 
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