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Bispos do Regional NE 3 da CNBB realizam Assembleia em Salvador

Os bispos do Regional Nordeste 3 da CNBB estão reunidos no Centro de Treinamento de Líderes (CTL), em Salvador. A Assembleia dos Bispos teve início nessa terça-feira (16) e segue até o dia 18 (quinta-feira). Esse é o primeiro encontro presencial dos bispos da Bahia e Sergipe depois do início da pandemia. Na pauta do encontro, estão assuntos relacionados à vida da Igreja nesses últimos dois anos e ao planejamento das atividades pastorais para 2022. Também é tema da assembleia a análise de conjuntura social, política e eclesial.

Os trabalhos tiveram início com a oração das Horas Médias da Liturgia das Horas e o presidente do Regional e bispo de Bom Jesus da Lapa, Dom João Cardoso dos Santos, acolheu a todos os participantes e fez memória dos últimos acontecimentos no Regional, as nomeações e transferências de alguns bispos e aqueles que partiram para a eternidade: Dom Ceslaw, Dom Jaime Mota de Faria e Dom Mário Rino. “Deus nos permite esse momento especial, ainda não superamos a pandemia, nem seus efeitos. Mas, estamos aqui para agradecer, refletir e planejar os nossos passos futuros”, afirmou Dom João Cardoso.

Na sequência, análise de conjuntura social e política foi conduzida pelo professor da Universidade Federal da Bahia (UFBA), doutor Wilson Gomes. Durante sua reflexão, o professor levantou oito pontos chave para a leitura da realidade social e política do Brasil: a busca de soluções individuais; o fortalecimento da extrema direita; a polarização; as fake News; a “crise epistêmica” e a baixa convicção democrática. “O Brasil virou um país de crise. Uma crise profunda. Começa como uma crise econômica e passa a ser uma crise política que se alimentam reciprocamente, ao ponto de não sabemos como sair”, afirmou.

Na segunda parte da tarde, a análise foi direcionada para a estrutura eclesial. As reflexões foram conduzidas pelo administrador apostólico de Camaçari, Dom Petrini e pelo bispo de Teixeira de Freitas, Dom Jailton Lino. “Enfrentamos tempos difíceis que provocam a vida da Igreja. Quase dois anos de pandemia: as pessoas não aguentam conviver com o medo de ser contagiado, não aguentam mais o isolamento, não poucos passam por depressões, às vezes severas. Espalha-se o medo de que o processo de empobrecimento chegue a ser uma pobreza humilhante”, ponderou Dom Petrini. 

Uma missa marcou o encerramento dos trabalhos do primeiro dia da Assembleia. Dentre os motivos de ação de graças, os bispos fizeram memória do jubileu de ouro sacerdotal do bispo de Livramento de Nossa Senhora (BA), Dom Armando Bucciol; do jubileu de prata de episcopado do bispo de Eunápolis (BA), Dom José Edson Santana e o jubileu sacerdotal do bispo de Barra (BA), Dom Luiz Flávio Cappio.

Fotos e texto : Patrícia Luz

 
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