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Acolher com alegria!

Estimados irmãos e irmãs em Cristo Jesus. O Natal é a festa da esperança e da luz. Nela celebramos a vinda ao mundo da luz verdadeira, aquela que ilumina cada ser humano. Mas é uma luz que deve confrontar-se com as trevas do mundo, num encontro dramático porque - segundo Jesus - “os homens preferiram as trevas à luz, porque as suas obras não eram boas. Quem faz o mal odeia a luz e não se expõe à luz para que suas obras más não sejam descobertas” (Jo 3,19-20). 
No peregrinar da vida, a nossa confiança e a nossa esperança no Senhor diminuem quando esquecemos do seu amor e da sua misericórdia de Pai, e confiamos somente nas realidades e ilusões deste mundo que prometem a felicidade plena, mas acabam nos levando à desilusão e à solidão. Mas o Senhor que é sempre fiel não nos abandona. O povo de Israel ouvia a voz do Senhor, que se manifestava através dos profetas ao longo da história e procurava manter-se fiel ao seu Deus. Mas chegou à plenitude dos tempos, e Deus rasgou os céus e enviou ao mundo o seu próprio Filho, a imagem perfeita do Pai, a sua “Palavra”, que se fez carne e veio habitar entre nós. 
Queridos irmãos, é comum nas nossas casas e nas nossas igrejas a presença do presépio. Ele nos leva a refletir sobre a encarnação do Verbo de Deus, sobre o mistério do Natal. O presépio nos leva a refletir sobre a humanidade de Deus ali apresentada, a sua transparência e a revelação da sua autêntica humanidade. Ali nós podemos contemplar o Jesus homem, na fragilidade de uma criança, na humildade do seu nascimento, na profecia da manjedoura e das faixas. Nesta imagem do presépio, está presente, de certa forma, todos os acontecimentos históricos de Jesus. Deus revela a sua divindade na humanidade de Jesus, na sua compaixão, por aqueles que padecem e sofrem, na sua misericórdia para com os pecadores, no seu amor sem limite, pela humanidade ferida pelo pecado que destrói a vida, a ponto de doar a própria na cruz para salvar a todos. 
Na humanidade de Jesus, podemos contemplar a nossa verdadeira humanidade, fragilizada pela condição humana, mas divinizada pelo amor, pela ternura, bondade e misericórdia do Pai. Estimado irmão e irmã, prepare bem o teu coração, o espaço da tua casa, que acolhe a tua família, por mais singelo que ele seja. Para celebrar o nascimento do menino Jesus, a “luz do mundo”.

Dom Frei José Gislon - Bispo Diocesano de Caxias do Sul

 
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