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Jesus procurado por Maria e pelos parentes ( Mt 12,46-50)

 Dom João Carlos Petrini

Subsídio “Os mistério de Maria segundo o Evangelho”

Jesus começou sua atividade pública na Galileia, indo de cidade em cidade, de povoado e povoado. Podemos imaginar como frequentemente voltasse para a velha casa para encontrar com sua mãe, apresentar os apóstolos que o seguiam, assim já começava a ser a mãe deles também. Contava o que estava acontecendo, também a rejeição que encontrava.

A primeira vez que o trataram mal foi na sinagoga de Nazaré: “Ao ouvirem estas palavras, todos ficaram furiosos. Levantaram-se e o expulsaram da cidade. Levaram-no para o alto do morro (...) com a intenção de empurrá-lo para o precipício”. (Lc 4, 28-29). Os próprios parentes o consideravam fora de si. Para Maria, configura-se uma certa solidão, mas Deus estava doando-lhe uma nova família, que a acompanharia até mesmo além da paixão e da ressurreição de Jesus, a família dos apóstolos e dos discípulos do Senhor.

Durante sua missão na Galileia, Jesus tinha se estabelecido em Cafarnaum. Um dia, o informam da chegada de sua mãe e de alguns parentes. Deviam ter algo muito importante para irem à sua procura e para interromper sua atividade de ensinar.

Quando um discípulo o avisa: Tua mãe e os teus irmãos querem te falar, Jesus se dirige à multidão e aos novos chegados e pronuncia palavras que soam como o maior elogio feito à mãe, mas é motivo de reflexão para quem o procurava com outras intenções: “Quem é minha mãe e quem são os meus irmãos? Quem faz a vontade de meu Pai que está no céu, este é meu irmão, irmã e mãe”.

Ninguém como Maria fazia a vontade do Pai, era a sua preferência, como se tornou evidente desde o momento da anunciação até o momento da paixão. Jesus aprendeu inicialmente com ela a amar e a preferir o desígnio do Pai. Em seguida, ela certamente aprofundou o amor à vontade do Pai, observando como Jesus obedecia.

Este amor ao mistério de Deus e ao seu desígnio constitui o novo vínculo que liga Jesus com a sua mãe Maria e com os apóstolos e discípulos. Este novo vínculo é mais poderoso que o laço carnal. Quem procurava Jesus buscando, quem sabe, algum favor, ou outras coisas, estava fora desta nova família.

Publicado : 15/05/2019

 
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